Já no séc. V a C., os Gregos estabeleceram as proporções ideais para o corpo humano belo. Preocuparam-se em proporcionar a forma encontrando-lhe toda a sua beleza natural. E, desde então até hoje, aplicamos ainda as mesmas relações de proporção, o cânone grego.
No Renascimento, Leonardo Da Vinci estudou e recuperou o cânone grego, que tinha sido abandonado durante séculos.
Na figura humana, há um plano vertical de simetria e um módulo que proporciona as partes.
Existe um módulo para proporcionar todas as partes do corpo: a cabeça.
O corpo do homem enquadra-se num rectângulo com 8 módulos de altura e 2 módulos de largura.
No corpo humano adulto, bem proporcionado:
- à altura de 3 cabeças, situa-se o umbigo,
- à altura de 4 cabeças, situa-se o púbis;
- a distância entre os ombros é de 2 cabeças;
- com os braços abertos, como desenha Da Vinci, a distância entre as pontas dos dedos indicadores é igual à altura dos pés à parte superior da cabeça.
A desproporção altera o aspecto natural das formas. Por isso, na arte, a proporção, ou a desproporção podem ser utilizadas como recurso expressivo para acentuar determinados aspectos que mais interessam ao artista.
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